segunda-feira, 22 de junho de 2009

FOLHA ON LINE.

O Senado já descobriu por conta própria irregularidades em todos os 16 contratos para o fornecimento de mão de obra analisados por uma comissão de servidores. Foram detectados casos de nepotismo, pagamentos por serviços nunca prestados e perpetuação de empresas por aditivos da era Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, afastado depois que se descobriu que ele não declarou a posse de uma mansão de R$ 5 milhões.
Comissão de servidores que auditou os contratos sugere fim dos vínculos atuais com fornecedores de mão de obra terceirizada para o Senado.
O Senado possui 3.516 funcionários terceirizados --montante superior ao de pessoal de carreira, estimados em 2.500. Hoje, o Senado possui contratos de prestação de mão de obra com 34 fornecedores, ao custo anual de R$ 155 milhões. Nenhuma das prestadoras foi escolhida por pregão eletrônico, a modalidade mais eficaz contra fraudes. As licitações não foram precedidas dos chamados projetos básicos, obrigação prevista na Lei das Licitações.
As fornecedoras de mão de obra para o Senado negam as irregularidades e dizem que as condições dos contratos foram definidas pela própria instituição.
Agaciel Maia defendeu os contratos. "É muito fácil agora pedir para reduzir gente", afirmou.

Nenhum comentário: