A versão "Partido Melancia" (verde por fora e vermelho por dentro), que o PMDB potiguar protagoniza este ano, está em xeque. Surgem sérias dificuldades político-legais à manobra.O problema mais recente e praticamente intransponível, é a obstrução criada pela própria legislação eleitoral interpretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A corte não fechará os olhos para a tentativa do peemedebismo de se transformar em "dois", sendo governo e adversário ao mesmo tempo.O partido tenta um "esquartejamento" que se propõe a satisfazer projetos pessoais de seus principais líderes no RN, senador Garibaldi Filho (PMDB) e seu primo-deputado federal Henrique Alves (PMDB).
O primeiro, pela oposição e o segundo no governo. Ou seja, até a onipresença partidária é trabalhada a qualquer meio. No Rio Grande do Norte, o PMDB caminhava para ter uma aliança na faixa majoritária, além de uma ou mais na esfera proporcional (Assembleia Legislativa e Câmara Federal). Uma banda com o DEM da senadora Rosalba Ciarlini, que é pré-candidata a governador na oposição, outra com grupo do vice-governador Iberê Ferreira (PSB), pré-candidato do governismo.
Essa suruba não será possível. Segundo o TSE decidiu no dia 23 último, "permite-se a formação de mais de uma coligação apenas para eleição proporcional desde que entre partidos que integrem a coligação para o pleito majoritário ao qual não é possível a celebração de mais de uma coligação".
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