sábado, 2 de outubro de 2010

Flaviano em Entrevista ao Jornalista Márcio Costa

Flaviano Monteiro destaca que eleição estadual deverá ser marcada por uma profunda mudança



MÁRCIO COSTA - Como o senhor avalia a eleição no estado do Rio Grande do Norte?
FLAVIANO MONTEIRO - Estamos acompanhando um cenário onde o povo clama por mudanças. Tanto aqui na nossa região quanto nas demais o sentimento que impera é o da renovação e acredito que estamos inclusos nesta vontade de mudança. A campanha estadual tem esta característica e acredito que o resultado das urnas irá apontar um processo profundo de mudanças na política do Estado.

MC - Seu candidato ao governo ganha? Por quê?
FM - Carlos Eduardo tem muitas chances de ganhar o pleito e no meu entendimento é o candidato a governador mais preparado para governar o estado do Rio Grande do Norte. Já mostrou o seu trabalho quando foi prefeito de Natal. Acreditamos que vamos para o segundo turno com ele, e vamos vencer as eleições no segundo turno.

MC - Você acredita no efeito Lula nas eleições do Rio Grande do Norte?
FM - As pesquisas estão mostrando que Lula não tem conseguido transferir votos para os seus candidatos, pois a candidata adversária do PT no Estado, segundo as pesquisas, encontra-se na frente. As pesquisas mostram que não há transferência de votos aqui no Estado. Não sei se não souberam usar a imagem dele ou se faltou mais a presença dele aqui. Quem deve saber os motivos são os marketeiros dos candidatos que recebem o apoio de Lula aqui no Rio Grande do Norte.

MC - Você acredita no aumento do número de vagas na Assembleia do Estado para candidatos da região Oeste?
FM - Eu acredito no aumento e talvez na renovação de mandatos. Nós temos aqui algumas candidaturas fortes. Dr. Pio, José Júlio, Gustavo Fernandes, Salismar e a minha candidatura aqui em Apodi. Acredito que desses nomes, além de manter Getúlio e Raimundo, Larissa e Leonardo, eu acho que a gente acrescenta mais um ou dois nomes.

MC - Como é que você avalia a presença desses novos nomes no cenário regional?
FM - É um cenário importante para todos nós. Se você olhar para outras regiões talvez não tenham nomes tão fortes como esses que surgiram aqui na região Oeste. Se observarmos as outras regiões do Estado, vamos ver que são sempre as mesmas pessoas e os mesmos nomes. Na região Oeste surgiram esses novos nomes que são lideranças emergentes. É o caso de José Júlio, Salismar, a nossa candidatura e a de Dr. Pio, que já é um político consolidado, pois já foi prefeito de Luís Gomes, um político já com história. Se o povo da região Oeste entender, vai ver que essas candidaturas são importantes para nossa região. Mas isso é uma coisa que está na mão dos eleitores.

MC - Sua caminhada à Assembleia começou há cerca de dois anos com a candidatura para prefeito de Apodi. Houve uma adaptação do discurso de lá para cá. Qual foi o impacto que essa adaptação gerou à sua candidatura?
FM - Na verdade, na campanha de prefeito nós tínhamos um discurso local e na campanha de deputado a gente ampliou esse discurso mais para a questão regional. A região Oeste, mais especificamente liderada por Apodi, está com mais de 30 anos que não temos uma representação e essa falta de representação no parlamento com um deputado comprometido com a região no nosso entendimento fez com que a gente ficasse órfão de um debate na Assembleia. E o que causou isso? O esquecimento da nossa região, a região do Médio Oeste, você tem o Alto Oeste se desenvolvendo, Mossoró se desenvolvendo e nós aqui no meio, imprensados, sem obras importantes de infraestrutura e sem perspectivas do menor ao maior problema. Não temos um deputado que faça essa ligação, que lute, que denuncie e que vá atrás, e que brigue pela região do Médio Oeste. Só fizemos uma adaptação das lutas.Não tinha outra saída para o nosso grupo político a não ser ter uma representação a candidato a deputado estadual. Não faz mais sentido nós votarmos em candidatos que não sejam daqui da região do nosso Médio Oeste.

Fonte: http://www.giropeloestado.com/

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